segunda-feira, 7 de junho de 2010

O QUE DESTRUIU A MATA ATLÂNTICA


Em seu carrossel de factoides, mentiras e meias-verdades, os ambientalistas atrás da moita brincam com a inteligência alheia, ao propagar que a Mata Atlântica foi destruída "em nome do progresso".

Na verdade, a mata foi devastada exatamente em função da falta do progresso, principalmente após a crise da lavoura cacaueira. Sem alternativas, muitos proprietários rurais passaram a derrubar árvores para vender a madeira e introduzir outras culturas, como o café conillon.

A pobreza é outro fator que gera a destrução do meio ambiente. Um exemplo é a Mata da Esperança, que ocupa uma área de 450 hectares dentro de Ilhéus (é uma das maiores florestas urbanas com mata nativa do mundo).

A mata, situada entre o Banco da Vitória e o Distrito Industrial, vem sendo gradativamente destruída pelas próprias pessoas que vivem nas imediações. Madeira nobre é extraída para fabricar canoas, remos e barracos. E a cobertura vegetal nativa vai aos poucos desaparecendo.

Isto sem falar nos bairros que surgem a todo momento em Ilhéus e Itabuna, sem infraestrutura, lançando esgoto "in natura" direto no leito dos rios. Uma calamidade ambiental que é fruto da pobreza, mas também ocorre em empreendimentos da hotelaria em Ilhéus, que não fazem o tratamento de seus resíduos.

O progresso que levava à destruição do meio ambiente era um modelo do passado. Atualmente, há regras que devem ser obedecidas para preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável. Além disso, grandes empresas que negociam suas ações em Bolsas de Valores, como é o caso da Bamin, estão comprometidas com a preservação, até porque há uma exigência internacional nesse sentido e quem destroi o meio ambiente acaba destruindo a própria imagem perante os investidores.

Portanto, vamos falar a verdade e deixar de engabelar a população regional. Chega de brincar de ambientalista, usando argumentos falsos para defender interesses escusos.

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