O vice-presidente da Bahia Mineração (Bamin), Clovis Torres, foi um dos palestrantes no seminário realizado nesta sexta-feira (18), em Ilhéus, com o objetivo de destacar uma série de projetos estruturantes que irão mudar profundamente o perfil socioeconômico das regiões sul e extremo-sul da Bahia. Organizada pela Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração e Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária – ambas do Governo do Estado –, a atividade reuniu representantes das empresas Bamin, Bahiagás, Infraero, Valec e ZPE.
Sobre a atuação da Bamin, Torres declarou que se trata de “um projeto menor inserido num grande vetor de desenvolvimento da Bahia”. Ele afirmou que, na condição de baiano, se sente “muito gratificado por estar inserido em um momento tão grandioso para o Estado”. A Bamin irá explorar uma jazida de minério ferro em Caetité, sudoeste baiano, e exportará sua produção por um terminal marítimo de uso privativo, realizando o transporte terrestre via Ferrovia da Integração Oeste-Leste. A linha será parte integrante do Complexo Intermodal de Transportes, formado ainda por um porto off-shore e aeroporto internacional, que ficarão na zona norte de Ilhéus.
Torres abordou as ações da empresa para atenuar os impactos ambientais e ampliar o retorno social do projeto para as comunidades situadas em sua área de influência. Antes mesmo da expedição do EIA-RIMA, a Bamin tem promovido intervenções de cunho social, como o Projeto Transformar, voltado à capacitação profissional e geração de emprego e renda.
“Não existe empreendimento que não cause algum impacto, mas nós estamos trabalhando para minimizá-lo e procurando criar condições para que diversas comunidades possam finalmente alcançar uma melhor qualidade de vida”, enfatizou o vice-presidente.
Meio ambiente e qualidade de vida - As ações incluirão estímulo à atividade de pesquisa, implantação de viveiros de Mata Atlântica para o replantio de espécies nativas, capacitação de mão-de-obra e formação de grupos de fornecedores. Um dos objetivos é o de que os insumos sejam comprados, em sua maior parte, no comércio local.
Outro projeto da empresa terá como alvo a revitalização da Lagoa Encantada, estabelecendo como eixos educação ambiental, ecoturismo, saúde e segurança, gestão e geração de emprego e renda. “Pretendemos contribuir para melhorar a qualidade de vida, os índices de educação e a infraestrutura das comunidades do entorno da lagoa”, enfatizou Torres. Segundo ele, é necessário incluir também no debate sobre os novos empreendimentos destinados à região, os ganhos sociais.
O seminário sobre o desenvolvimento regional foi coordenado pelo secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correa. Também participaram o titular da Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, o diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, além dos representantes da Infraero, Ana Lúcia Moraes; superintendente regional da Valec, Neville Barbosa; e os representantes da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), Otávio Pimentel e Isaías Mascarenhas.
Atrás da Moita
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
COMPLEXO LOGÍSTICO PRETENDE RECUPERAR REGIÃO EM CRISE NA BA
Boa matéria exibida no último sábado, pelo Jornal da Band, edição nacional. Assista:
domingo, 20 de junho de 2010
PREJUÍZO NOS MANGUEZAIS
Os manguezais de Ilhéus passam por uma situação bem delicada. Todos os dias
constroem-se casas com banheiros afastados denominados “casinhas” (por não terem rede de esgotos) sem a menor higiene.
Como não há coleta de lixo, o material descartado pela comunidade é todo jogado no manguezal, juntando assim com outros que são trazidos pelos rios de comunidades a montante. O lixo é transportado nas preamares e o que não consegue ser transportado fica acumulado, contribuindo com a degradação do manguezal.
Leia mais em:
constroem-se casas com banheiros afastados denominados “casinhas” (por não terem rede de esgotos) sem a menor higiene.
Como não há coleta de lixo, o material descartado pela comunidade é todo jogado no manguezal, juntando assim com outros que são trazidos pelos rios de comunidades a montante. O lixo é transportado nas preamares e o que não consegue ser transportado fica acumulado, contribuindo com a degradação do manguezal.
Leia mais em:
IMPACTOS AMBIENTAIS DOS MANGUEZAIS DE ILHÉUS
http://pactoseimpactos.blogspot.com/2010/06/impactos-ambientais-dos-manguezais-de.html
sábado, 19 de junho de 2010
EVANGÉLICOS APOIAM O PORTO
A AMEI (Associação dos Ministros Evangélicos de Ilhéus), também chamada pelos membros como Ordem dos Pastores, reuniu-se neste sábado, 19, na Igreja Comunidade (Parque Infantil, zona norte de Ilhéus), para posicionar-se diante de temas como o Complexo Intermodal Porto Sul. O encontro contou com a participação do Bispo Miguel Ângelo, de Salvador.
Na abertura da última parte da reunião, o Bispo Jailson, presidente da AMEI, levantou a questão sobre o posicionamento da igreja com relação ao complexo intermodal no município. A maioria se colocou a favor do complexo, tendo em vista os benefícios que o empreendimento trará para a cidade, contribuindo com a diminuição do desemprego e desenvolvimento como um todo.
“Bençãos como essas são verdadeiras respostas de orações que nós realizamos há muito tempo, pedindo a Deus que minimize as faltas de oportunidades que a cidade sofre”, afirmou a Bispa Márcia, da Igreja Assembleia Apostólica.
Na abertura da última parte da reunião, o Bispo Jailson, presidente da AMEI, levantou a questão sobre o posicionamento da igreja com relação ao complexo intermodal no município. A maioria se colocou a favor do complexo, tendo em vista os benefícios que o empreendimento trará para a cidade, contribuindo com a diminuição do desemprego e desenvolvimento como um todo.
“Bençãos como essas são verdadeiras respostas de orações que nós realizamos há muito tempo, pedindo a Deus que minimize as faltas de oportunidades que a cidade sofre”, afirmou a Bispa Márcia, da Igreja Assembleia Apostólica.
LUCIDEZ SOBRE O DEBATE
Assistam ao vídeo da audiência que debateu o Complexo Porto Sul, na Câmara dos Deputados. Vale atenção especial nas explicações do Professor Emílio La Rovere, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que produziu aprofundado estudo a respeito do atual nível de conservação dos recursos naturais da região, os impactos produzidos pelo turismo sem planejamento e pela ocupação desordenada e, o que representará a implantação do Porto.
Só os obtusos e estreitos permanecem no combate cego ao projeto. A posição mais razoável e inteligente é lutar pelo maior nível de compensações e para que os investimentos tenham o retorno social que a região espera. O resto é burrice de quem tem interesses atrás da moita.
Clique no link para assistir:
http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/webcamara/ao-vivo/transmissoes-do-dia/videoArquivo?codSessao=00017295#videoTitulo
quinta-feira, 17 de junho de 2010
VELOSO COBRA DEBATE INTELIGENTE SOBRE O PORTO SUL
Sem a presença do governo do estado da Bahia para defender o seu projeto de implantação do complexo intermodal em Ilhéus, prevaleceu na audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, na manhã desta quinta(17), a posição contrária de ambientalistas e parlamentares ligados a causa. No entanto, o deputado federal Raymundo Veloso(PMDB) foi o único que usou a palavra para uma defesa enfática dos investimentos para Ilhéus. “Não podemos negligenciar a preocupação com os impactos ambientais que podem ser causados com uma obra desta magnitude, porém não podemos também nos omitir diante da realidade cruel que salta aos nossos olhos transitando pelas ruas da cidade, onde encontramos uma população empobrecida, carente, sedenta de oportunidades de emprego e melhorias na qualidade de vida”.
O presidente da Associação de Turismo de Ilhéus, Luigi Massa, destacou a vocação da região para o turismo e alertou que a implantação de um porto de minério em Ilhéus irá prejudicar a atividade turística. Ele informou ainda que “o simples anúncio do projeto do Porto Sul fez suspender empreendimentos turísticos internacionais na orla norte de Ilhéus, que gerariam, no mínimo, dois mil empregos”. O deputado Fernando Gabeira(PV-RJ), autor do requerimento da audiência publica, defendeu maior discussão do projeto e a busca de alternativas que preservem o turismo e a biodiversidade, encontrando novos meios para escoar o minério, a exemplo de mineriodutos.
Convencido pelos argumentos dos representantes da região que participaram da audiência, o deputado Zequinha Sarney (PV-MA) afirmou que a sociedade civil do sul da Bahia não deseja este empreendimento, o que foi rebatido pelo deputado Veloso. “Ilhéus passou décadas querendo obras para crescer. Agora com o anúncio do complexo intermodal com porto, aeroporto e ferrovia, a cidade passa a viver um clima de esperança e euforia. A grande maioria da população anseia desesperadamente por esta realidade. É uma questão de salvar uma região que já foi extremamente rica e que, de repente, viu toda a sua pujança se esvair por conta de uma praga chamada “vassoura de bruxa” que dizimou a lavoura cacaueira, criando bolsões de miséria”, explicou.
A ausência de representantes do governo do estado para explicar a sua estratégia de desenvolvimento para Ilhéus e região com o complexo intermodal foi criticada por todos os presentes. “O debate ficou restrito”, lamentou o deputado Luiz Carreira que junto com o deputado Colbert Martins, João Almeida e Veloso representou a bancada baiana. Vários deputados enfatizaram a necessidade de uma nova audiência com a presença do governo do estado para discutir melhor o projeto e buscar alternativas que contemplem um desenvolvimento ambiental sustentável. Veloso exigiu que a nova audiência seja realizada em Ilhéus, com a presença dos maiores interessados: “a sociedade ilheense”.
O presidente da Associação de Turismo de Ilhéus, Luigi Massa, destacou a vocação da região para o turismo e alertou que a implantação de um porto de minério em Ilhéus irá prejudicar a atividade turística. Ele informou ainda que “o simples anúncio do projeto do Porto Sul fez suspender empreendimentos turísticos internacionais na orla norte de Ilhéus, que gerariam, no mínimo, dois mil empregos”. O deputado Fernando Gabeira(PV-RJ), autor do requerimento da audiência publica, defendeu maior discussão do projeto e a busca de alternativas que preservem o turismo e a biodiversidade, encontrando novos meios para escoar o minério, a exemplo de mineriodutos.
Convencido pelos argumentos dos representantes da região que participaram da audiência, o deputado Zequinha Sarney (PV-MA) afirmou que a sociedade civil do sul da Bahia não deseja este empreendimento, o que foi rebatido pelo deputado Veloso. “Ilhéus passou décadas querendo obras para crescer. Agora com o anúncio do complexo intermodal com porto, aeroporto e ferrovia, a cidade passa a viver um clima de esperança e euforia. A grande maioria da população anseia desesperadamente por esta realidade. É uma questão de salvar uma região que já foi extremamente rica e que, de repente, viu toda a sua pujança se esvair por conta de uma praga chamada “vassoura de bruxa” que dizimou a lavoura cacaueira, criando bolsões de miséria”, explicou.
A ausência de representantes do governo do estado para explicar a sua estratégia de desenvolvimento para Ilhéus e região com o complexo intermodal foi criticada por todos os presentes. “O debate ficou restrito”, lamentou o deputado Luiz Carreira que junto com o deputado Colbert Martins, João Almeida e Veloso representou a bancada baiana. Vários deputados enfatizaram a necessidade de uma nova audiência com a presença do governo do estado para discutir melhor o projeto e buscar alternativas que contemplem um desenvolvimento ambiental sustentável. Veloso exigiu que a nova audiência seja realizada em Ilhéus, com a presença dos maiores interessados: “a sociedade ilheense”.
SEM PORTO, NÃO TEM ZPE
Se o Porto de Ilhéus permanece esquecido, a região não se desenvolve, pouco adiantando as ações pontuais do governo se não tiver uma logística favorável que analise o fortalecimento das indústrias fora do eixo da capital, Salvador, e Baia de Todos os Santos. Hoje, a logística que pode ser oferecida é fator competitivo e preponderante para que uma indústria decida se instalar em determinado local, e, desse modo, vemos que nenhuma industria se instalará em qualquer ponto da nossa região se tiver que gastar altas somas com frete rodoviário, pelo transporte de seus produtos ou de seus insumos, desse local até um porto distante.
Se o Porto de Ilhéus fosse pleno em capacidade instalada, o que é uma obrigação de estado, evitaria parte da evasão de mercadorias, pois o Porto de Ilhéus estaria mais próximo das industrias instaladas em sua região de influência ...Leia mais em
http://pactoseimpactos.blogspot.com/2010/06/sem-porto-de-ilheus-nao-tem-z-p-e.html
“Esta vai ser a pauta do próximo dia 18 de junho, às 9:00 horas da manhã, quando um grupo de empresários,políticos e movimentos sócias, estarão visitando o porto de Ilhéus e realizando um ato para alertar sobre as manobras que estão tirando as cargas do Porto de Ilhéus para os portos privados de Salvador.”
Se o Porto de Ilhéus fosse pleno em capacidade instalada, o que é uma obrigação de estado, evitaria parte da evasão de mercadorias, pois o Porto de Ilhéus estaria mais próximo das industrias instaladas em sua região de influência ...Leia mais em
http://pactoseimpactos.blogspot.com/2010/06/sem-porto-de-ilheus-nao-tem-z-p-e.html
“Esta vai ser a pauta do próximo dia 18 de junho, às 9:00 horas da manhã, quando um grupo de empresários,políticos e movimentos sócias, estarão visitando o porto de Ilhéus e realizando um ato para alertar sobre as manobras que estão tirando as cargas do Porto de Ilhéus para os portos privados de Salvador.”
Assinar:
Postagens (Atom)